Divido-me entre minha parte espiritual e a parte viva. Elas me confundem. A primeira acha que tudo isto é efêmero e desimportante e que eu não devo dar importância pra nada daqui. A segunda quer o sangue para se viver profundamente, pensa que a vida é tudo e única, devendo-se sentir cada vez mais a natureza humana dentro de si. Sou um pedaço dos dois que se degladiam entre si, cobras vis. São boas em essência e odiosas na superfície.
P.S.: Às vezes me parece que ninguém pode ser culpado por nada. Tudo (às vezes, repito, é apenas um pensamento passageiro) é circunstancial. Todos estão inseridos em seus respectivos contextos, apenas cumprindo seus papéis de psicopatas, maniacos, estupradores, assassinos, carrascos etc. E Deus nenhum do mundo tem o direito de dizer que alguém é culpado de apenas ter aceitado o seu pobre destino obrigado pela obrigação de nascer e cumprir seu papel marginal. Ou não. A consciência é de cada um e deus ou diabo é o que cada qual faz com sua mente.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
Fugir da vida
Hoje seria um bom dia pra fugir da vida (quase ninguém entenderia isso). Esquecer todas essas paranóias, perdas e danos e destinos traçados, pessoas que foram e querem voltar sem serem bem-vindas. Eu não sou bem-vindo em minha vida. Tanto que pensei escrever e depois se perdeu no buraco negro da minha mente. Mais fácil pensar que é uma caixa, mas não é. Nada pra dizer, pensei demais... por enquanto, depois eu fujo da vida.
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